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Estante da ULE

leituras pontuais

Rosana Rocha

É um prazer poder dialogar com vocês neste espaço de inquietação e busca por fundamentos para expansão da consciência pela via literária.
Gostaria de iniciar nossa reflexão perguntando: Quem é você quando ninguém está olhando? Será que nos mostramos ao mundo como nos mostramos a nós mesmos? Será que nos mostramos a nós mesmos?
Como responder a estes questionamentos, se consideramos que nos conhecemos o suficiente, que temos um projeto de vida bem elaborado, com objetivos claros, metas estruturadas e, se duvidar, até a conclusão está bem embasada, ou seja, que somos muito bons em fazer isso com a vida dos outros, mas não com as nossas. Esse “bilhete” é verdadeiro?
Estava pensando em como dialogar – eu comigo mesmo e você com você –, em um “papo reto” e franco, e, para começar, pensei em falar sobre a dialética entre o que nos afasta e o que nos aproxima neste diálogo. Lembrei-me, então, dos medos, das predisposições, do viver atendendo aos anseios do personagem, da relação com os outros e de como lidamos com o que ocorrer.
Nascemos e renascemos sob a penumbra de anseios e inseguranças, respiramos o medo de não sermos aceitos, de fracassar, da finitude da vida, ou, mesmo, de, ao nos conhecermos, não nos gostarmos. Esses são medos que perpassam o inconsciente e que podem nos levar a conhecer a inquietude da alma. Meu personagem atual já usou de muitos subterfúgios para driblar o medo, como, por exemplo, fazer o sinal da cruz ao sair de casa, utilizar medalhas, cristais, amuletos, livros de autoajuda, simpatias para afastar mal agouros, entre outros. Na verdade, o que eu não percebia era que estava tentando terceirizar meus processos, evitando dialogar comigo, com medo do que iria encontrar. Nada contra a quem acredita em duendes e fórmulas mágicas, cada um em seu processo, mas não há nada melhor que respirar pelo próprio nariz. Posso citar alguns livros que podem ajudar a vencermos nossas inquietações. Um deles é Viver como Espírito, de Adenáuer Novaes, que nos ajuda a perceber o quanto precisamos aprender a manejar o nosso destino, buscando a maturidade espiritual, saindo do sedentarismo do personagem e tomando as rédeas da vida do espírito imortal que somos.
Indico, ainda O Voo do Espírito, do mesmo autor, livro que é um divisor de águas e, com certeza, vai mexer com as estruturas do leitor.
Nossa proposta para a estante é evidenciar o quanto as múltiplas e diferentes leituras podem auxiliar em nosso diálogo com a vida. Sugiro ainda a leitura de Jesus $ Cristo: diferenças e semelhança, também de Adenáuer Novaes; livro que vai contribuir para a autotransformação. Gosto de pensar nele como um líder carismático, revolucionário: uma grande inspiração.
Considero a arte como um espaço de libertação e, justamente através dela, é que damos asas a nossa imaginação e nos encontramos de forma leve e amorosa.
Se você deseja aumentar seu repertório em termos de leitura, ampliar sua perspectiva de mundo e enriquecer seus debates, uma boa opção é visitar a Livraria Lar Harmonia, que traz a oportunidade de sairmos desse lugar comum e construirmos estratégias para dialogar conosco e com o mundo.

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