Autor: Mário Lago Jr
A reencarnação é sem dúvida alguma um casulo de oportunidades, onde a alma é como uma borboleta que foi guiada por uma força interior, direcionando-a ao grandioso momento da metamorfose.
A ULE é um verdadeiro oásis, onde acessamos conhecimentos através de uma nova ótica, mas, acima de tudo, trata-se da possibilidade de refletirmos e criarmos nossos próprios saberes. Estuda-se um espiritismo nada dogmático, sem gurus, sem mentores que ditem regras e definam caminhos a serem seguidos. Onde passamos a entender que a responsabilidade pelo nosso “destino”, não deve ser depositada nas mãos do divino, e que não devemos nos aprisionar nas correntes das culpas e medos, pois estamos aqui para aprender e experenciar a vida, mas com responsabilidade e não de forma pueril.
Certamente, enxergar a vida com os óculos do espírito imortal é um primeiro “bater de asas”. Contudo, trata-se da “ponta do iceberg”, pois ao voar como aquela borboleta que se transformou de uma lagarta presa ao mundo material, rastejando nos caminhos do “ter”, pode-se agora voar e vislumbrar a vida sob a perspectiva infinita do “ser”, tendo a certeza que é possível ir mais longe.
Como consequência, a pergunta que a ULE fez brotar em minha consciência é o que eu faço agora que me percebo verdadeiramente um espírito? Como eu trago a consciência da imortalidade para o cotidiano do personagem, o qual passei a encarar como um equipamento extraordinário, mas a serviço do espírito, para experenciar sentimentos e emoções que irão permitir desenvolver competências e incorporar habilidades necessárias ao processo de evolução espiritual no aqui e agora? Como ressignificar minha relação com minha família, com o trabalho e, principalmente, com a sociedade, que é o substrato maior associado às leis de Deus?
De um lado, percebendo-me espírito, sinto-me empoderado pela certeza de ser muito mais que podia imaginar ser, mas isso me traz responsabilidades e a necessidade de estar atento também aos sinais, estando consciente a cada amanhecer que o personagem não é imortal e que devo aproveitar ao máximo cada minuto, cada segundo a vida com coisas verdadeiramente importantes, que muitas vezes passam desapercebidas.
Enfim, o sentido de estar na ULE, além do contínuo despertar, é buscar compartilhar com o maior número de pessoas possível, a reflexão que se é maior que o corpo físico, maior que a mente, maior que os medos, preocupações, ansiedades e até mesmo que os sofrimentos. Ajudar a espalhar, sem fazer alarde, a responsabilidade de o Ser Humano se perceber Espírito, estimulando o questionamento e sua aplicabilidade e, principalmente, a atitude necessária, unindo o discurso e a prática.
Excelente reflexão, que de certa forma me fez pensar na mudança que fiz em minha vida, a 40 anos, quando escolhi a Doutrina Espírita, como minha filosofia de vida. A transição de espírito imortal, foi de muita alegria
Me transformei em uma pessoa mais humildade, mas humana, amorosa e aprendi o valor da gratidão.
Desapegar de conceitos e preconceitos está sendo inovador mas estou tateando qual cego,abriu-se um horizonte que eu jamais perceberia mesmo lendo e assistindo palestras. Parabéns pela iniciativa de nos nortear o pensar
O cerne do estudo e tornar-se guia de si mesmo integrando o conhecimento a vivência! Parabéns ai esta um alguém que busca, ser aluno assim faz a diferença, pena que muitos ainda estão esperando uma aula maravilhosa, um instrutor fantástico, sem reconhecer que essa força de vontade expressa pelo autor é o que falta a quem só espera.
Parabéns a Revista tá linda, ótimo texto parabéns Mario Lago pelo Artigo, a ULE está de parabéns por esta Revista
Como fica a situação daqueles que não se dão conta da transitoriedade da matéria?
Muito bom e bem explicativo este artigo. Eu estou gostando e aprende muito, tanto através das aulas como pelos livros indicados.