Autor: Sheldon Menezes
Somos feitos simples e ignorantes pela Força Criadora, a que chamamos Deus, e somente dessa forma podemos acreditar na justiça na criação, que não privilegia quem quer que seja.
Com isso, cabe o esforço pessoal de evoluir, gerando a máxima de que somos artífices da nossa própria felicidade, com a evolução representando a aquisição de habilidades e competências, que vão se somando a cada nova vida. A reencarnação, portanto, possibilita esse progresso constante.
Vivemos diversos personagens ao longo da nossa existência como espírito imortal, sendo comum que as pessoas se questionem quem foram nas vidas anteriores, quais papéis desenvolveram, com quem se relacionaram, amores e ódios, e outros aspectos peculiares. Muitos sonham em saber se foram reis ou rainhas, grandes pensadores ou inventores, figuras de destaque da época e que se tornaram conhecidas na história da humanidade.
Esquecem de que, como vivemos um constante progresso, então, esse é o nosso melhor momento evolutivo.
Uma análise honesta de si mesmo, envolvendo a compreensão dos próprios pensamentos, sentimentos e ações, de como se relaciona com os outros, as habilidades e competências, e todos os aspectos da vida, junto com a certeza de se estar no seu melhor, dará a noção de quem você é e de quem você foi nas vidas passadas.
Certamente, a chance de se ter sido um rei ou rainha são pequenas.
Então, qual o sentido de se fazer uma regressão a vidas passadas? Para quê retornar e descobrir que aqueles que nos são próximos foram nossas vítimas ou nossos algozes, em um sentido mais restrito da compreensão desses processos, e hoje, graças ao véu do esquecimento, trabalhamos para nos amarmos, seguindo um instinto natural da existência, o que seria difícil com essas informações?
Entendo que a regressão a vidas passadas só encontra sentido quando a sua realização envolve uma indicação precisa por parte de um psicólogo, que, esgotando os demais recursos na solução de desajustes graves do indivíduo, entenda ser fundamental essa regressão dentro de um contexto de terapia específico, devendo ser realizada por um profissional experiente, que saiba utilizar essa ferramenta diagnóstica e terapêutica, conduzindo o paciente a alcançar os objetivos planejados.
No mais, procure o autoconhecimento. Sua chance de se decepcionar é menor.