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A Imortalidade é uma roupa que se pode trocar?

Autor: Eduardo Dantas

Estamos na última semana letiva da ULE, estamos no mês de dezembro. Há planos, metas, desejos. Há muita novidade no ar. Para alguns, mudar a data cronológica é uma estratégia para a ressignificação dos processos; para outros, porém, mudar a data nada muda. Não sei em qual grupo você se enquadra, não conheço a relação que você tem com os dias que se transformam em calendário ou qual o nível de necessidade que tem dessas rotinas sociais. Fato é que, querendo ou não, desejando ou não, precisando ou não, tudo isso está aí, ora calendário, ora imaginário.

Na agenda social, estão previstas muitas festas. Festas trazem uma demanda por roupas. Já pensou na que vai usar nos eventos que estão chegando? Natal, Ano Novo, confraternização do trabalho, do pessoal do ônibus, da rede social…
Nesse período, pessoas compram roupas novas, doam roupas velhas, participam de brechós. Trocam de roupa, de estilo. Tem gente, inclusive, que ganha tanta roupa que fica sem ter lugar para guardar. Tem gente também que, nesse momento, resgata uma roupa importante, uma roupa especial. Com que roupa você vai?

Mesmo que já tenha planejado aquilo que vai usar, temos uma dica de roupa ou, como diriam os mais moderninhos, de “look” para você: onde estiver, aonde for, vá com a roupa da Imortalidade: ela fica bem em tudo. Em todas as ocasiões, em todos os contextos, vista a roupa da consciência de quem é espírito, de quem se percebe assim. Não interessa se o evento é matutino, é vespertino, noturno. Não interessa se é trabalho, se é lazer, se é família, a roupa da imortalidade é sempre o melhor modo de nós nos apresentarmos socialmente.

As atividades da ULE vão retornar, você sabe, em fevereiro de 2020. Mas as atividades no caminho pelo fortalecimento da autoconsciência da imortalidade não estão – nem, nunca, devem estar – em Recesso. A sua ceia de Natal, se você a faz, não pode ser apenas um cenário para sua atuação como personagem; a celebração do Tempo Cronológico que vai mudar no Réveillon não pode ser somente uma festa de personagem, porque o Ano pode até ser de seu interesse, mas o Tempo é propriedade do Espírito. Ultrapasse, pois, com essa consciência, qualquer rotina, qualquer data externa, feriado, férias, descanso.

Todo “look” separado para esses eventos tem caráter secundário, estatuto de acessório. A roupa – a roupa mesmo, aquilo que nos reveste, que nos apresenta ao mundo –  é da condição da Imortalidade. Não troque essa roupa, não tire essa roupa. Com ela, aproveite as pausas do tempo para dar conta dos projetos da natureza do que ultrapassa o cronológico. Viva sempre a consciência dessa condição, em qualquer tempo letivo, em qualquer horário comercial, qualquer feira ou festa.  

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