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A Arte da Palavra

A Vida em Tom Maior

Fábio Neves 

  “A vida é tão rara”1, a vida é vista como um mistério, uma travessia onde devemos cumprir nossas metas, buscar escrever a nossa história, sendo o autor e o ator da própria existência. Nessa caminhada, estamos, filosoficamente, em busca de propósito e sentido: “Existirmos: a que será que se destina?”2. Cada um de nós, no palco desta existência, define os próprios princípios e valores e tenta se realizar em um percurso repleto de dores e sabores, pois “A vida é real e de viés”3, não tem fórmula pronta. Para nós, ainda na infância da evolução espiritual, esse roteiro é construído de imprevistos e imperfeições, onde talento e habilidades individuais são requeridos para que possamos desempenhar a nossa melhor performance, entendendo que “Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é.”4

Saber o que se é  verdadeiramente requer gerir a vida com autenticidade em suas escolhas e ter um posicionamento coerente para que o Personagem encontre seu melhor papel e seja o protagonista competente na construção determinada da essência espiritual que deseja – Há que se cuidar do broto pra que a vida nos dê flor e fruto.”5

Saber o que se é requer gerir verdadeiramente a vida, com autenticidade em suas escolhas, e ter um posicionamento coerente para que o Personagem encontre seu melhor papel e seja o protagonista competente na construção determinada da essência espiritual que deseja, Há que se cuidar do broto pra que a vida nos dê flor e fruto.”5)

Mas como pensar para descobrir onde está o norte e que direção tomar? Para onde devemos girar as velas para sentir o sopro da vida? Como assumir o leme e agir em busca daquilo que nos faz plenos e realizados? “Todos os caminhos são iguais, o que leva à glória ou à perdição. Há tantos caminhos, tantas portas, mas somente um tem coração”6. Em meio a tantas crenças e credos, guias e gurus, ritos e religiões, não é fácil trilhar uma rota com autenticidade que possa nos levar ao encontro do essencial, ao encontro consigo mesmo. Por isso, a grande saída…é para dentro. É dentro de nós que se encontram as coordenadas que podem nos conduzir à maturidade espiritual, pois “Cada ser em si carrega o dom de ser capaz. De ser feliz.”

Depende de nós a realização daquilo que fomos destinados a ser, mas o nosso olhar precisa ser desvinculado da vida material, do concreto, do objetivo, do roteiro predefinido – “Não quero o que a cabeça pensa, eu quero o que a alma deseja!”8. Eu quero luz própria, um sorriso fácil e alimento para a alma. Quero a autonomia para tentar conhecer os propósitos da vida, sem medo e sem limitações – “Ei dor, eu não te escuto mais, você não me leva a nada”9.

É preciso se arriscar, atuar em favor de si mesmo, se dedicar a uma vida de equilíbrios emocionais e construções morais cujas consequências possam ir além dessa existência. “Viver e não ter a vergonha de ser feliz, Cantar e cantar e cantar, A beleza de ser um eterno aprendiz.”10

É preciso romper os limites do Personagem e integrar essas conquistas para a felicidade da alma. “Siga em frente e não olhe para trás, o melhor da vida é você quem faz”11

É preciso estar atento e forte, não temos tempo de temer a morte”12. É preciso reconhecer que somos o principal responsável por nossas experiências, fazer nossas escolhas e buscar aprendizados sem medos infantis. “Mas é preciso ter força, é preciso ter raça, é preciso ter gana sempre”13

“Isso de querer ser exatamente aquilo que a gente é ainda vai nos levar além”14. A autodeterminação é acreditar em nossos potenciais, em nossas possibilidades, no empoderamento, para nos levar além das barreiras emocionais e psicológicas que limitam nossa realização. “Quer saber o sentido da vida? Pra frente.”15    

 

 

1 – Lenine (música “Paciência”)

2 – Caetano Veloso (música “Cajuína”)

3 – Caetano Veloso (música “Quereres”)

4 – Caetano Veloso (música “Dom de iludir”)

5 – Milton Nascimento (música “Coração de estudante”)

6 – Raul Seixas (música “Meu amigo Pedro”)

7 – Almir Sater (música “Tocando em frente”)

8 – Belchior (música “Coração selvagem”)

9 – Jota Quest (música “O sol”)

10 – Gonzaguinha (música “O que é o que é?”)

11 – Grupo Fundo de Quintal (música “Pra alegria eu peço bis”)

12 – Gilberto Gil/Caetano Veloso (música “Divino, maravilhoso”)

13 – Milton Nascimento (música “Maria, Maria”)

14 – Paulo Leminski (poesia “Incenso fosse música)

15 – Emicida (música “A cada vento”)   

 

 

  “A vida é tão rara”1, a vida é vista como um mistério, uma travessia onde devemos cumprir nossas metas, buscar escrever a nossa história, sendo o autor e o ator da própria existência. Nessa caminhada, estamos, filosoficamente, em busca de propósito e sentido: “Existirmos: a que será que se destina?”2. Cada um de nós, no palco desta existência, define os próprios princípios e valores e tenta se realizar em um percurso repleto de dores e sabores, pois “A vida é real e de viés”3, não tem fórmula pronta. Para nós, ainda na infância da evolução espiritual, esse roteiro é construído de imprevistos e imperfeições, onde talento e habilidades individuais são requeridos para que possamos desempenhar a nossa melhor performance, entendendo que “Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é.”4

Saber o que se é  verdadeiramente requer gerir a vida com autenticidade em suas escolhas e ter um posicionamento coerente para que o Personagem encontre seu melhor papel e seja o protagonista competente na construção determinada da essência espiritual que deseja – Há que se cuidar do broto pra que a vida nos dê flor e fruto.”5

Saber o que se é requer gerir verdadeiramente a vida, com autenticidade em suas escolhas, e ter um posicionamento coerente para que o Personagem encontre seu melhor papel e seja o protagonista competente na construção determinada da essência espiritual que deseja, Há que se cuidar do broto pra que a vida nos dê flor e fruto.”5)

Mas como pensar para descobrir onde está o norte e que direção tomar? Para onde devemos girar as velas para sentir o sopro da vida? Como assumir o leme e agir em busca daquilo que nos faz plenos e realizados? “Todos os caminhos são iguais, o que leva à glória ou à perdição. Há tantos caminhos, tantas portas, mas somente um tem coração”6. Em meio a tantas crenças e credos, guias e gurus, ritos e religiões, não é fácil trilhar uma rota com autenticidade que possa nos levar ao encontro do essencial, ao encontro consigo mesmo. Por isso, a grande saída…é para dentro. É dentro de nós que se encontram as coordenadas que podem nos conduzir à maturidade espiritual, pois “Cada ser em si carrega o dom de ser capaz. De ser feliz.”7

Depende de nós a realização daquilo que fomos destinados a ser, mas o nosso olhar precisa ser desvinculado da vida material, do concreto, do objetivo, do roteiro predefinido – “Não quero o que a cabeça pensa, eu quero o que a alma deseja!”8. Eu quero luz própria, um sorriso fácil e alimento para a alma. Quero a autonomia para tentar conhecer os propósitos da vida, sem medo e sem limitações – “Ei dor, eu não te escuto mais, você não me leva a nada”9.

É preciso se arriscar, atuar em favor de si mesmo, se dedicar a uma vida de equilíbrios emocionais e construções morais cujas consequências possam ir além dessa existência. “Viver e não ter a vergonha de ser feliz, Cantar e cantar e cantar, A beleza de ser um eterno aprendiz.”10

É preciso romper os limites do Personagem e integrar essas conquistas para a felicidade da alma. “Siga em frente e não olhe para trás, o melhor da vida é você quem faz”11

É preciso estar atento e forte, não temos tempo de temer a morte”12. É preciso reconhecer que somos o principal responsável por nossas experiências, fazer nossas escolhas e buscar aprendizados sem medos infantis. “Mas é preciso ter força, é preciso ter raça, é preciso ter gana sempre”13

“Isso de querer ser exatamente aquilo que a gente é ainda vai nos levar além”14. A autodeterminação é acreditar em nossos potenciais, em nossas possibilidades, no empoderamento, para nos levar além das barreiras emocionais e psicológicas que limitam nossa realização. “Quer saber o sentido da vida? Pra frente.”15    

 

 

1 – Lenine (música “Paciência”)

2 – Caetano Veloso (música “Cajuína”)

3 – Caetano Veloso (música “Quereres”)

4 – Caetano Veloso (música “Dom de iludir”)

5 – Milton Nascimento (música “Coração de estudante”)

6 – Raul Seixas (música “Meu amigo Pedro”)

7 – Almir Sater (música “Tocando em frente”)

8 – Belchior (música “Coração selvagem”)

9 – Jota Quest (música “O sol”)

10 – Gonzaguinha (música “O que é o que é?”)

11 – Grupo Fundo de Quintal (música “Pra alegria eu peço bis”)

12 – Gilberto Gil/Caetano Veloso (música “Divino, maravilhoso”)

13 – Milton Nascimento (música “Maria, Maria”)

14 – Paulo Leminski (poesia “Incenso fosse música)

15 – Emicida (música “A cada vento”)   

 

 

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