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Ciência e Espiritualidade

Transtorno mental e subjugação

Autor: Celso Ribeiro

A complexidade que envolve este tema naturalmente produzirá, no leitor, ao final desta coluna, uma natural sensação de que muito ainda poderia ser escrito. O que é absolutamente verdadeiro, afinal este assunto é vasto, instigante, inconclusivo, suscitando cada vez mais estudos e pesquisas.

O Mundo Acadêmico Científico, de forma ainda branda, já admite a inclusão do termo espiritual ao chamado Homem Integral, antes constituído apenas por Bio – Psico e Social. O pensar, sentir e agir destas quatro instâncias de forma equilibrada e construtiva equivaleriam afirmarmos tratar-se de uma pessoa (Espírito) centrada, produtiva, consciente, entre outros adjetivos.

A medicina clássica (ainda sem considerar o espiritual) conceitua os Transtornos Mentais vinculados apenas a uma disfunção da atividade cerebral, que pode afetar o humor, o comportamento, o raciocínio, a forma de aprendizado e a maneira de comunicar-se.

Naturalmente, a “subtração” da perspectiva espiritual promove uma “visão” parcial, unilateral do chamado Homem Integral, e as dificuldades na identificação das possíveis causas de alguns transtornos são inevitáveis na medida em que algumas delas transcendem o fisiológico.

Por não se apresentarem enquanto sintomas físicos claros, os transtornos mentais foram ignorados por muitos anos durante a história da medicina e só nas últimas décadas passaram a ser estudados de forma mais aprofundada.

Os transtornos mais conhecidos são a bipolaridade, a obsessividade compulsiva (TOC), a demência, o déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), o autismo e, em especial, a depressão, a ansiedade e a esquizofrenia. Dependendo do estágio em que o sintoma se apresente, além do tratamento psicoterápico, haverá necessidade de uma ação medicamentosa (neste caso com a intervenção de um psiquiatra), além de um tratamento espiritual.

Segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria, os transtornos mentais são o segundo motivo mais frequente dos atendimentos de urgência. De acordo a medicina clássica, não existe uma causa definida. Entretanto, afirmam serem formados por fatores biológicos, psicológicos e socioculturais.

Esta afirmativa é parcialmente verdadeira, na medida em que, essencialmente, somos Espíritos Imortais e, como tais, não podemos ignorar esta realidade. Portanto, acrescente-se o fator Espiritual.

As “doenças” surgem como oportunidades de uma avaliação do nosso Pensar, Sentir e Agir. Elas traduzem a necessidade de um retorno obrigatório “para dentro de si” na busca da homeostase (equilíbrio). Este panorama comportamental traduz um nível de energia com o qual nós nos conectamos aos nossos semelhantes, encarnados ou não!

Alan Kardek, nO Livro dos Médiuns XXIII, questão 237, afirma que o processo de Obsessão se caracteriza pela ação persistente ou domínio que alguns espíritos logram adquirir sobre outros espíritos. É praticada pelos espíritos que procuram dominar e prejudicar. Influenciam moralmente, fisicamente e mentalmente.

As obsessões classificam-se em Simples, Fascinação e Subjugação. Esta última é uma das mais graves que existe. Espíritos de baixa frequência, naturalmente aliados a íntima sintonia com os valores do indivíduo, além de uma psique desestruturada (ego frágil), promovem uma verdadeira desordem. Eles tomarão conta da mente, dos atos e dos pensamentos de outros Espíritos, controlando assim suas vontades.

Poderão ocorrer sérias consequências no corpo físico: mal-estar, insônia, tristeza, depressão, angústia, dores físicas, desequilíbrios emocionais, entre outros. No campo moral, o Espírito obsediado poderá tomar decisões absurdas, incoerentes, comprometedoras, completamente fora da realidade. Seu senso de julgamento estará comprometido, pois achará tudo normal. Neste caso, além do tratamento tradicional, recomendamos fazer um processo de desobsessão.

Parece-me clara a necessidade de revermos frequentemente a qualidade dos nossos pensamentos, a qualidade dos nossos sentimentos e, principalmente, a qualidade das nossas ações!

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