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Reencarnação

Autor: Adenáuer Novaes

Presente nas mais diversas culturas, a reencarnação desafia o tempo, permanecendo viva na história, na mente e nas crenças do ser humano. Desde a mais remota Antiguidade até os dias de hoje, ela vem sendo a forma mais completa de explicar os diversos fenômenos da experiência humana, bem como a maneira como a sociedade evolui. As civilizações se sucedem, a modernidade avança, e, no entanto, a reencarnação não desaparece de sua história. Cada vez mais se percebe a utilização popular do termo, antes apenas presente nas seitas esotéricas e só acessível a seus iniciados. O vocábulo parece ganhar um contorno de sentimento ou impressão interna associada à esperança futura. Não desaparece porque se constitui no elemento fundamental para a manutenção da cultura, das tradições, dos mitos, dos ritos e dos cultos. No entanto, o fato de estar presente nas diversas culturas e religiões não lhe dá maior ou menor credibilidade.

As crenças, mitos e contos de fadas também estão e nem sempre lhes emprestamos verossimilidade. A certeza vem de evidências experimentais, de provas sob o mais rigoroso controle científico, a partir de fatos incontestáveis. A história registra o que faz parte do contexto humano, seja ele imaginário ou verdadeiro. A reencarnação justifica a própria história do ser humano como também amplia sua percepção do passado. É a chave para a compreensão da vida. É a prova cabal da imortalidade do ser humano.

A reencarnação é hoje um fato cientificamente pesquisado. Com fortes evidências sob o ponto de vista da ciência, já alcançou a atenção dos institutos de pesquisas das universidades, notadamente nos Estados Unidos, onde é vasta a literatura científica a respeito. Embora não seja difícil demonstrar, através de provas científicas, que a reencarnação é uma lei universal e que a evolução humana se processa através dela.

O termo reencarnação já alcançou o domínio popular. Não é raro ver-se pessoas referir-se a ele quando se trata de adiar alguma realização pouco provável na existência atual. Os meios de comunicação, notadamente no Brasil, têm explorado o assunto nas telenovelas e em peças de teatro, de grande sucesso. Filmes de bilheterias milionárias também têm, por sua vez, tratado do assunto. O que tem servido para sedimentar a ideia no psiquismo humano.

Será que já vivemos antes? Será que estamos revivendo as situações que desconfiamos estarmos repetindo? Será que, a saudade que muitas vezes sentimos, de um tempo e um lugar indefiníveis, se refere a vidas passadas? Talvez as respostas estejam no fato de estarmos reencarnados e de, constantemente, estarmos acessando os registros inscritos em alguma contraparte imaterial que sobrevive ao fenômeno da morte celular.

Certamente a reencarnação nos fornecerá as chaves que procuramos para desvendar os infindáveis caminhos da mente humana e das lacunas que o saber científico atual tem inserido.

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