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Ciência e Espiritualidade

Jesus – um Ser autodeterminado e consciente de si mesmo!

Autor: Robyson Uzêda

Diversas pesquisas sobre a fé e sua influência no cérebro humano têm sido realizadas e continuam despertando o interesse nos meios acadêmicos, sobretudo no grupo de pesquisadores da moderna neurociência. Mas, o que há de tão interessante ou de relevância científica a ponto de suscitar tamanha curiosidade de cientistas renomados, fazendo-os dedicar estudos sofisticados sobre o tema?

Não faltam relatos acerca da interferência da fé em curas milagrosas, em mudanças de comportamentos, gerando transformações radicais em vidas humanas. Inúmeras são as referências, na mídia ou na literatura especializada de pessoas portadoras de doenças graves com um veredito dado pela medicina da impossibilidade da cura, mas por algo “inexplicável” recuperam a saúde. Tais fatos vêm despertando o desvelo desta área da ciência.

Em 2009, o pesquisador neurocientista americano Andrew Newberg, escreveu um livro intitulado “How God changes your brain”, no qual descreve as interferências da fé no ser humano no período de tempo prolongado. Cita um dos experimentos com a meditação, demonstrando como esta técnica altera anatomicamente o cérebro, tornando a área por ela estimulada mais espessada e aumentada de tamanho.

Em outra pesquisa, associou exames de imagem cerebral e verificou que havia um estímulo aumentado em determinadas zonas do cérebro de pessoas religiosas em oração e de budistas em meditação, tais regiões estão relacionadas com as emoções e comportamentos. Notou, também, que associadamente havia redução de zonas responsáveis por nos fazerem conscientes de quem somos, o que provocaria a perda de noção tempo-espaço. Diz o autor que neste momento seria como se o indivíduo se tornasse único com o Universo, com Deus. Através destes experimentos, os cientistas liderados por Newberg dizem que Deus está em estreita ligação com a nossa consciência, é parte dela.

Trago estas pesquisas, outras tantas existem e estão em andamento, para dizer que há mais de dois mil anos um Homem já utilizava deste meio para tratar, incentivar, motivar, curar e promover o ser humano à condição de senhor de si.

Diversas passagens no Evangelho revelam os momentos em que Jesus, ao facilitar a cura de alguém, afirma que foi a fé que o curou. Embora, tenhamos a tendência de atribuir tais feitos como atos miraculosos, o Nazareno deu-nos o princípio do seu poder. Mostrava-nos o que hoje a neurociência comprova, cada um de nós traz Deus dentro da “consciência”, basta que exercitemos a nossa fé.

Jesus estava além do seu tempo cronológico, sua percepção transcendia à ignorância de conhecimentos daquela época. Trabalhou com a Psicologia, um especialista em comportamento humano.

Em vários de seus momentos, seus ensinamentos não poderiam ser inteiramente compreendidos: “Eu lhes falei de coisas terrenas e vocês não creram; como crerão se lhes falar de coisas celestiais”? Portanto, dois milênios depois, alguns destes conhecimentos começam a se tornar claros e há quem traga, e não são poucos, a ideia de serem interpretados pelo conhecimento da física quântica. Não navegarei por mares que não conheço, sob pena de naufragar na falta de conhecimento. Contudo, penso que há espaço suficiente para estudos neste campo. Fenômenos como a transmutação da água em vinho, a multiplicação dos pães ou o seu caminhar sobre o mar, merecem o debruçar da ciência.

Por óbvio, não tenho dúvidas que Jesus foi um grande conhecedor das ciências humanas e sociais. Atuou de forma inequívoca com domínio sobre a neurociência. Soube como ninguém tratar do ser humano como o Maior Psicólogo da história da humanidade, um “Médico de Almas”.

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